A astrologia moderna atribui toda e qualquer revolução a Urano, como se não tivesse tido revoluções e revoltas antes da sua nomeação no céu. Às vezes, Plutão, o plutocrata (?!), é responsabilizado, mas jamais Netuno recebe a pecha de revolucionário, coitado. O que é estranho, já que no mito Poseidon rege os terremotos. Mas e a astrologia tradicional, a quem atribui o poder da revolta, capaz de guerra civil a ponto de instituir novos regimes políticos aos povos?
Hoje, domingo, dia 08 de dezembro, dias após do início da retrogradação de Marte no signo de Leão, a Síria amanheceu sob outro domínio. A ditatura de Assad caiu, forças rebeldes tomaram o poder. Assad pai e filho permanecerem no poder por 50 anos. Mas não foi a retrogradação de Marte que fez Assad cair, não seria suficiente. A queda de Assad começa muito antes, lá em janeiro de 2011, quando o Sol encontra Marte no signo de Aquário, Júpiter transitava Áries e Saturno, dispositor de Aquário, no signo de sua exaltação, Libra, indicando que a revolta precisaria de tempo para ter frutos. Era o começo da primavera árabe, a qual, quando chegou na Síria, foi brutalmente reprimida. Após 7 ciclos sinódicos de Marte (Aquário, Áries, Gêmeos, Leão, Virgem, Libra), e um que acontecesse em seu domicílio, Escorpião, para a família de Assad cair. Repare que Escorpião é a 10 do Aquário, e a 10 é lugar de poder. É como se Marte tivesse marchado de Aquário a Escorpião, 2011 a 2023.
A cheia deste último ciclo Sol-Marte em Escorpião (nov-2023 a jan-2026), acontece agora em janeiro de 2025, assim que Marte voltar ao Caranguejo e o Sol avançar ao Capricórnio. Na Síria, marcará os primeiros passos do novo governo. No Brasil, notícias sobre o SUS da segurança pública, mais debate sobre a política assassina e racista da polícia brasileira e novas sobre o processo contra políticos e militares golpistas. O ciclo Sol-Marte em Escorpião segue até janeiro de 2026, quando inicia outro, no signo de sua exaltação, Capricórnio. E o seguinte, em 2028, será em Áries, domicílio diurno de Marte. Até 2030, os tempos são de Marte, o significador das revoltas, insurgências e inflamações sociais.
Boa sorte,
João.
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